domingo, 1 de dezembro de 2013

[RESENHA] Caninos Brancos


Título: Caninos Brancos
Autor: Jack London
Editora: L&PM POCKET
Ano: 2002
Páginas: 232
ISBN: 85-254-1100-0

GêneroLiteratura clássica internacional
Avaliação: 4/5
Skoob












Feroz, sanguinário e incrível

“A sua conclusão era que as coisas nem sempre eram o que pareciam ser.” (p.73)



Caninos Brancos traz a história de um jovem lobo e sua jornada pela sobrevivência. Filho de uma mestiça meio lobo e meio cão conhecida entre os índios como Kiche e de um lobo chamado Caolho, cresceu e se aventurou sobre sua caverna e sobre a floresta até ser encontrado por humanos que reconheceram sua mãe que havia desaparecido da aldeia onde nascera há muito tempo.

A partir deste encontro com os humanos Caninos aprende que sua vida não é apenas liberdade e, ele e sua mãe são levados a aldeia para viver entre os homens.
“Para a vida havia limitações e restrições. Essas limitações e restrições eram leis. Obedecê-las era escapar da dor e contribuir para a felicidade.” (p.65)
Entre idas e vindas na vida do pequeno lobo ele aprendeu a viver conforme o que o seu dono lhe impôs as coisas sendo moldado conforme as leis da sobrevivência e dos homens. Tornando-se assim, nem cão e nem lobo, mas um animal diferente de todos de sua espécie.
“A argila de Caninos Brancos fora moldada até ele tornar-se o que era, soturno e solitário, sem afetos e feroz, o inimigo de toda espécie.” (p.142)
Mas como todos sabem nada na vida é estável, e nosso jovem lobo passou por muitas coisas, viveu na aldeia um bom tempo até que foi vendido para um homem de mau caráter, que se aproveitou das habilidades de Caninos, usando o para criar um tipo ring de luta entre Caninos e outros cães num pequeno vilarejo.
“Com as criaturas mais simples, o bem e o mal são coisas compreendidas com simplicidade.” (p.144)
Em uma dessas lutas Caninos quase perde a vida, mas por obra do destino foi salvo por um homem, um jovem senhor de uma cidade distante que ao ver o lobo sendo usado como forma de lucro, comprou-o e tratou de suas feridas, mostrando a Caninos que alem do mal também existe o bem.
 “O gostar fora substituído pelo amar. E o amor era o fio de prumo que caíra até as suas profundezas, uma região que o gostar nunca tivera acesso.” (p.182)
Com um final emocionante, Caninos Brancos é um livro para ser apreciado por todos que adoram ler.



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